Brasil tem primeiro banco ativo de germoplasma de peixes

O Banco Ativo fica no Tocantins e dispõe de 32 tanques
O Brasil inaugurou o primeiro Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de peixes nativos, localizado em Palmas (TO). Com foco em ser um suporte para a aquicultura o local tem 32 tanques e instalações de conservação de germoplasma. A coleção envolve peixes vivos, banco genético e é considerada fundamental para a preservação de espécies e desenvolvimento da atividade. Além disso dará suporte para pesquisas na atividade.
Inicialmente o BAG inicia as atividades conservando três espécies estratégicas para o setor aquícola: o tambaqui, o pirarucu e a caranha. As novas instalações ocupam uma área aproximada de três hectares na Embrapa Pesca e Aquicultura e custou cerca de R$ 3 milhões.
Os pesquisadores planejam utilizar o material em programas de melhoramento genético e desenvolver diferentes trabalhos na área de genética e reprodução, como o estabelecimento e melhorias nos protocolos de criopreservação, com os quais serão testadas, por exemplo, diferentes substâncias para melhor conservação do sêmen.
O local vai funcionar como uma espécie de backup de genética.
A manutenção de um banco de germoplasma é considerada estratégica para qualquer país, assegurando a preservação das espécies. O banco também deve impulsionar o desenvolvimento de peixes nativos do Brasil. O país ainda não comercializa material genético de peixes nativos - a produção de peixes baseia-se basicamente na coleta de alevinos produzidos naturalmente.
Um dos resultados da qualificação do material genético é a garantia de identificação da espécie. É como se fosse um atestado de origem com base na análise genética.
Fonte: Agrolink