Gira técnica chega ao fim no Tocantins
Ao todo, sete municípios receberam a visita do time da ABCCC
Entre o cerrado e a Floresta Amazônica também tem Cavalo Crioulo. O crescimento no estado do Tocantins é comprovado gradualmente há 12 anos pelo técnico credenciado à Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Romeu Koch, e reforçado neste ano durante a Gira Técnica percorrida juntamente com o analista de Expansão, Bruno Marques, além do auxiliar da Expansão, Pedro Oliveira.
Ao todo, sete municípios receberam a visita do time da ABCCC que completou quase 3 mil quilômetros rodados na última semana. A visita abrangeu Guaraí, Arapoema, Palmas, Santa Rosa do Tocantins, Pium, Lagoa da Confusão e Peixe, totalizando 27 resenhas e cinco confirmações.
Assim como nos demais campos do Brasil, a raça vem desbravando os mais diversos lugares e se inserindo nas demandas de cada local. O uso do Cavalo Crioulo como um cavalo de serviço é, atualmente, o principal foco de mercado no Tocantins. No entanto, o olhar voltado às provas esportivas tem sido aguçado por conta da habilidade e capacidade da raça de cumprir essas atividades com excelência, como é o caso do Tambor, Vaquejada e Team Roping - provas bastante populares na região.
O cavalo Noturno de Santa Angélica, aos 19 anos, esbanja longevidade na região de Santa Rosa do Tocantins. Filho de Santa Elba Señuelo na mãe Itacira de Santa Angélica, o cavalo mouro é de propriedade de Maximiliano Sabatke, que iniciou sua criação no Paraná, mudou-se para o Tocantins há 17 anos e há dez resolveu trazer o plantel para a região.
Sob altos e baixos, Maximiliano relata que precisou fazer pequenas pausas ao longo dos anos, mas agora vê o mercado crescendo e tomando força.
Fonte: Agrolink