Seca na América do Sul é a pior desde 2002
A longa estiagem já traz consequências para a safra de milho no inverno
Segundo informações divulgadas pela NASA nesta semana, a América do Sul vem registrando uma das maiores seca das últimas décadas. De acordo com a MetSul, a análise feita pela agência especial norte-americana trouxe a realidade de importantes polos de produção agrícola, que vêm sofrendo com déficit hídrico em 2020.
Os dados da NASA mostram ainda que essa é a segunda seca mais intensa na América do Sul desde 2002. A informação foi divulgada por Matthew Rodell, hidrólogo do Goddard Space Flight Center da NASA. “O cálculo é baseado na extensão, duração e volume de água perdida durante a seca, conforme medições pelos satélites GRACE e GRACE-FO. “Uma seca no Leste do Brasil e na Venezuela entre 2015 e 2016 foi a única seca mais intensa registrada”.
Mapas divulgados pela MetSul, também durante essa semana, mostram o armazenamento de água subterrânea rasa na América do Sul. Os números foram registrados no último dia 26 de outubro e medido pelos satélites Gravity Recovery e Climate Experiment Follow On (GRACE-FO).
A longa estiagem já traz consequências para a safra de milho no inverno, que de acordo com informações da Metsul, vem registrando baixo rendimento, além do atraso da estação chuvosa também atrasar o plantio da soja.
Fonte: Notícias agrícolas