A pecuária brasileira movimenta bilhões de reais anualmente, sendo um dos pilares da economia do país. Em 2023, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) foi estimado em R$1,2 trilhão, evidenciando a relevância econômica deste segmento. Senepol, Dorper e Quarto de Milha, são as raças de bovinos, ovinos e equinos, respectivamente, que estão entre as mais valorizadas deste setor.
De acordo com o boletim Gain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deverá produzir 11,4 milhões de toneladas de carne bovina em 2024, superando as 10,9 milhões de toneladas registradas no ano passado. Esses números refletem não apenas o crescimento contínuo deste mercado, mas também a ascensão da raça Senepol dentro da indústria pecuária brasileira.
Especialistas apontam que a utilização da raça no rebanho de corte nacional tem impulsionado, significativamente, a rentabilidade dos pecuaristas no país. Além disso, a raça proporciona excelente acabamento de carcaça e abate precoce. “O Senepol tem boa capacidade de adaptação a diferentes ambientes e níveis de manejo e alto desempenho reprodutivo”, afirma Neto Garcia, criador da Agropecuária 3G.
Enquanto isso, a carne ovina ainda é pouco consumida no país, porém, o mercado brasileiro possui uma produção de alta qualidade, especialmente da raça Dorper. Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO Ovinos), o rebanho de Dorper no Brasil ultrapassa 110 mil cabeças e está em constante expansão, ganhando cada vez mais espaço e apreciação entre os consumidores.
Mercado de equinos no Brasil
O mercado de equinos também desempenha um papel importante na pecuária nacional. Com o quarto maior rebanho de equinos do mundo, impulsionado pelos Esportes Equestres e pelo melhoramento genético, este setor emprega mais de três milhões de pessoas e movimenta mais de R$30 bilhões por ano. Com 649 mil cavalos registrados, a raça Quarto de Milha lidera o rebanho equino no país.
Por Grupo Cavalus.