O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) conduziu, entre os dias 4 e 10, uma ação de fiscalização na Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal/Cantão e na região sul do estado. O resultado da operação foi a apreensão de 3.120 metros de redes de pesca, uma espingarda de calibre 20, uma zagaia, um espinhel e quatro boias usadas na pesca predatória.
Na APA Ilha do Bananal/Cantão, a operação foi coordenada pelo fiscal ambiental do Naturatins, Jusley Caetano, em parceria com servidores da unidade de conservação. Durante as abordagens às embarcações, os fiscais ambientais realizaram a verificação de documentação e a inspeção dos materiais de pesca. As ações de fiscalização ocorreram nos rios Araguaia, Caiapó, Piranha e Bananal, além dos lagos da região, abrangendo os municípios tocantinenses de Araguacema, Couto Magalhães e Juarina, bem como as cidades de Santa Maria das Barreiras e Conceição do Araguaia, no Pará.
Além das ações fiscalizatórias, os fiscais realizaram atividades educativas, com orientações aos ribeirinhos sobre a importância da preservação ambiental. As equipes também resgataram uma sucuri de aproximadamente três metros na área urbana de Araguacema. O animal, que havia invadido uma propriedade, levando os moradores a acionarem o Naturatins, foi resgatado com segurança e devolvido ao seu habitat natural.
De acordo com o gerente de fiscalização do Naturatins, Cândido José dos Santos Neto, as ações de fiscalização são fundamentais para coibir práticas ilegais que impactam diretamente a biodiversidade. “Nosso trabalho é contínuo e tem como objetivo proteger os recursos naturais, e garantir que a pesca ocorra de forma sustentável. A fiscalização intensiva é essencial para prevenir danos ambientais e assegurar que a legislação seja cumprida”, destacou.
Fiscalização no sul do Tocantins
Outra frente de trabalho foi realizada na região sul do estado, nos municípios de Peixe, Palmeirópolis e São Salvador, com foco na pesca profissional e no cumprimento da legislação relacionada à pesca amadora. Como resultado, foram apreendidos 200 metros de redes de emalhar.
De acordo com o fiscal ambiental do Naturatins, Romário Maracaípe, a repressão aos crimes ambientais é essencial para a preservação da biodiversidade. “Além da pesca predatória, seguimos no combate a outras infrações ambientais para garantir a conservação dos recursos naturais da região”, destacou.
Por Andréa Marques/Governo do Tocantins.