A força do modelo cooperativista garante suporte, segurança e rentabilidade ao produtor, mesmo diante das oscilações do mercado agropecuário
Em um cenário de custos elevados, variações climáticas e incertezas de mercado, o cooperativismo tem se consolidado como uma das formas mais seguras e sustentáveis de garantir estabilidade e crescimento no campo. No Tocantins, a Frísia Cooperativa Agroindustrial reforça que, ao decidir cooperar, o produtor passa a integrar uma rede que soma forças, compartilha resultados e transforma desafios em oportunidades.
Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, da Organização das Cooperativas do Brasil (Sistema OCB), o Tocantins conta atualmente com 20 cooperativas, que reúnem mais de 100 mil cooperados e geram 2.244 empregos diretos. Juntas, somam R$ 2,02 bilhões em ativos, R$ 1,96 bilhão em ingressos e R$ 127,57 milhões em sobras. No setor agropecuário, onde a Frísia está inserida, são dois empreendimentos responsáveis por mais de R$ 1,4 bilhão em ingressos e R$ 111 milhões em sobras, números que refletem o peso e a relevância do modelo no estado.
De acordo com Moacir Oliveira, coordenador comercial da Frísia no Tocantins, o cooperativismo é o diferencial que permite ao produtor atravessar momentos de instabilidade com mais segurança e competitividade. “Nos últimos anos, o mercado agropecuário tem enfrentado fortes oscilações. Nossa forma de trabalhar ajuda o produtor a superar esse cenário vendendo lotes maiores de soja em conjunto, buscando melhores condições comerciais e também comprando insumos coletivamente. Isso amplia o poder de negociação e traz mais previsibilidade para todos”, explica.
Entre os principais benefícios de ser cooperado da Frísia, Moacir destaca o fornecimento seguro de insumos de qualidade, o apoio técnico sem viés comercial e a garantia na entrega e comercialização do grão. “O cooperado tem maior chance de vender melhor sua soja e ainda conta com uma assistência técnica de excelência, focada em resultado e produtividade”, complementa.
Ele reforça que a relação entre cooperado e cooperativa é uma via de mão dupla, sustentada por direitos e deveres. “É importante manter o espírito cooperativista diante das dificuldades, ter comunicação aberta e transparente com a cooperativa, participar das reuniões, treinamentos e comitês, e também indicar novos bons membros. Esse engajamento fortalece o grupo e mantém viva a essência da cooperação”, pontua.
Entre os que vivenciam na prática os benefícios dessa parceria está André Siqueira, produtor rural no Tocantins. “Um dos motivos que me levaram a ser cooperado da Frísia foi a questão da armazenagem na região. A dificuldade para entregar cereais na época da colheita é muito grande, e normalmente o recebimento só ocorre mediante contrato de venda, o que impede o produtor de aproveitar o melhor momento do mercado. A cooperativa nos proporciona essa condição de entregar sem ter vendido, esperando o melhor preço. Além disso, posso retirar os insumos conforme a necessidade, sem precisar armazenar na fazenda, o que traz mais segurança”, destaca.
O produtor também ressalta a importância do apoio técnico e da troca de informações em momentos de incerteza. “Num cenário desafiador como o que estamos vivendo, precisamos ter os pés no chão. A maioria de nós, produtores, trabalha mais da porteira para dentro, cuidando da parte operacional, e às vezes deixamos de lado a gestão, o mercado e a parte financeira. Nesse ponto, o apoio da Frísia é fundamental. O quadro técnico da cooperativa é formado por profissionais capacitados, que nos ajudam com informações sobre o mercado de cereais, o momento certo de vender e as melhores estratégias para cada situação”, afirma André.
Ele ainda deixa uma mensagem aos produtores que buscam segurança e crescimento. “A cooperativa traz uma bagagem muito grande e uma experiência que pode transformar uma região, não só na parte econômica, mas também social. O cooperativismo une as pessoas, gera emprego, promove a troca de conhecimento e melhora a qualidade de vida. Com o tempo, toda a região se transforma, porque as pessoas aprendem a trabalhar juntas, com organização e propósito. Isso é o que mais me motiva a fazer parte da Frísia”, conclui.
Por Yuri Felipe Sousa/Kiw Assessoria de Comunicação.


















