Com a proximidade do novo ciclo agrícola, a Cooperativa Frísia reforça junto aos cooperados no Tocantins a importância do planejamento estratégico para a safra 2025/2026. O cenário de custos de produção elevados, especialmente em relação aos insumos (fertilizantes, defensivos e sementes), exige decisões assertivas e maior eficiência no manejo.
A cooperativa tem intensificado seu trabalho de assistência técnica, orientando produtores sobre práticas que reduzem desperdícios e aumentam a produtividade. O uso de agricultura de precisão, tecnologias de monitoramento e a revisão antecipada de maquinário estão entre os pontos de atenção recomendados. Além disso, a Frísia estimula medidas de sustentabilidade, como o enriquecimento do solo com matéria orgânica, o plantio direto e o cumprimento das diretrizes fitossanitárias, assegurando a sanidade das lavouras.
No ano de 2024, os armazéns da Frísia no Tocantins receberam cerca de 220 mil toneladas de grãos, resultado da produção de soja, milho e sorgo. Em 2025, a cooperativa já recebeu volume superior ao registrado no ano anterior, em decorrência do apoio técnico e das estratégias que vêm garantindo rentabilidade mesmo diante de margens mais estreitas e dos desafios logísticos.
O coordenador comercial da Frísia no Tocantins, Moacir Oliveira, destaca que a gestão de custos é um dos pontos mais sensíveis deste novo ciclo, sobretudo pela alta nos insumos e dos custos operacionais. A cooperativa tem buscado negociações com fornecedores para oferecer melhores condições aos cooperados e investido em capacitação, com cursos que abordam desde conceitos básicos até gestão financeira avançada. “Queremos que o cooperado enxergue sua fazenda como uma empresa, fortalecendo sua tomada de decisão”, afirma.
Outro ponto de atenção é a armazenagem. Moacir ressalta que o Tocantins ainda apresenta déficit de estrutura para receber toda a produção, e por isso a Frísia tem investido em melhorias na recepção e segregação de grãos nos dois entrepostos do Estado. “Isso traz impacto direto na fluidez da colheita, reduzindo filas e permitindo que o cooperado escoe sua produção com mais rapidez e segurança”, comenta.
No campo da sustentabilidade, a cooperativa orienta sobre a importância da palhada e das coberturas de solo, como o plantio direto e o uso da braquiária, que conservam o solo e reduzem erosões. “A combinação da safrinha de milho com braquiária, além de rentabilidade, deixa uma cobertura de qualidade para a soja”, explica Moacir.
Já o engenheiro agrônomo da equipe de assistência técnica da Frísia (Astec), Glayson Oliveira, reforça que o ponto de partida é sempre o respeito ao calendário fitossanitário e a revisão de maquinário para reduzir riscos no plantio. “Cumprir o vazio sanitário é fundamental para quebrar o ciclo da ferrugem asiática, uma das doenças mais severas da soja”, aponta.
Glayson acrescenta que tecnologias como drones, sensores de solo e pulverizações inteligentes são cada vez mais adotadas. “O uso de agricultura de precisão garante maior eficiência e economia no uso de insumos, enquanto a biotecnologia proporciona melhor performance genética das lavouras”, conclui.
Por Kiw Assessoria de Comunicação.