A comercialização da safrinha 2025 de milho no Centro-Sul do Brasil alcançou 61,3% da produção estimada em 101,98 milhões de toneladas, de acordo com levantamento da Safras & Mercado.
O desempenho, embora expressivo, está abaixo do ritmo registrado em 2024, quando 66,5% da safra havia sido negociada no mesmo período. Na ocasião, a colheita somou 85,89 milhões de toneladas.
O levantamento também aponta que o atual volume comercializado está inferior à média dos últimos cinco anos, que é de 73,7%, indicando uma venda mais cautelosa por parte dos produtores nesta temporada.
Variação por estados: Mato Grosso lidera vendas no Centro-Sul
Entre os principais estados produtores, o Mato Grosso segue na liderança, com 67,4% da safra 2025 já negociada.
Em seguida, aparecem São Paulo (59,3%), Mato Grosso do Sul (59,8%) e Paraná (57,1%).
Em Goiás e Distrito Federal, o índice chega a 51,1%, enquanto Minas Gerais registra 55,4%. Os dados mostram avanço desigual entre as regiões, refletindo estratégias distintas de comercialização diante das variações de preço e custos logísticos.
Matopiba registra desempenho acima da média histórica
Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a comercialização da safrinha 2025 atinge 75,2% da produção esperada, estimada em 8,75 milhões de toneladas.
O desempenho supera a marca registrada no mesmo período do ano anterior, quando 72,7% da safra 2024 havia sido negociada, com produção final de 7,05 milhões de toneladas.
A média de comercialização da região nos últimos cinco anos é de 74,4%, o que coloca o Matopiba levemente acima da tendência histórica.
Maranhão lidera, enquanto Piauí e Tocantins mantêm ritmo mais lento
No detalhamento por estados, o Maranhão se destaca com 89,3% da safra já comercializada, o maior índice da região.
Na sequência aparecem Bahia (66,6%), Piauí (65,5%) e Tocantins (64,3%).
O bom desempenho maranhense reflete o adiantamento nas negociações e melhor demanda regional, enquanto os demais estados mantêm ritmo moderado de vendas, acompanhando as variações do mercado interno.
Por Portal do Agronegócio.
















