O trabalhador agrícola Permino Alves de Oliveira, de 60 anos, morreu na propriedade rural em que trabalhava, porém, a causa da morte ainda é um mistério para os moradores de Caseara, que fica na região centro-oeste do estado.
Uma fonte do Jornal do Tocantins (JTo), que preferiu não se identificar, disse que o corpo de Permino tinha perfurações e passou pelo Instituto Médico Legal (IML) de Paraíso do Tocantins e depois precisou ser levado para a câmara fria do IML de Palmas para aguardar pelos familiares e que já estava há mais de 60 dias nessa espera.
A Secretaria da Segurança Pública confirmou que o corpo de Permino estava em Palmas, mas que teria sido entregue à familiares no último domingo (1º), porém, afirmou que somente o laudo cadavérico pode afirmar se houve sinais de violência.
Permino que é nascido em Miranorte, cidade a 100 Km da capital, teve a morte definida no boletim de ocorrência como afogamento, na manhã do dia 2 de julho deste ano, na propriedade rural em que trabalhava como caseiro, em Caseara.
Apuração do JTo indica que Permino estava sem contato com os familiares e, por isso, seu corpo teria ficado tanto tempo no IML de Palmas. Informações preliminares apontam que o cadáver teria sido retirado do IML pelo próprio comunicante da morte do caseiro.
Comunicação da morte
Consta na relatório de ocorrência policial que testemunhas avistaram um corpo na chácara de propriedade de um dos solicitantes.
Na ocasião, eles disseram aos militares que pegaram uma canoa a remo para ver mais de perto se era um corpo humano quando perceberam que se tratava do caseiro da propriedade.
O relatório policial revela ainda que o perito esteve no local e que haviam dois cortes no pescoço da vítima, tanto do lado direito quanto do lado esquerdo.
Por Raphael Pontes/JTo