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Home DESTAQUE

Famílias ainda aguardam respostas sete meses após queda de ponte entre TO e MA

por Yuri Felipe Sousa - Jornalista
em: 06/08/2025 13:57
Cat.: DESTAQUE, Meio Ambiente
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Após 7 meses, operação retoma retirada de agrotóxicos do Rio Tocantins deixados por desabamento de ponte

Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que fica entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), após desabamento. (Foto: Governo do Maranhão).

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Mais de sete meses se passaram desde a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Tocantins e do Maranhão pela BR-226. Das 18 pessoas que atravessavam a estrutura no momento do colapso, três ainda não foram encontradas. A falta de respostas é motivo de angústia para as famílias, que não conseguem ‘encerrar o ciclo’.

“A gente precisa fechar esse ciclo que a gente não fechou. A gente está nesta expectativa, nessa espera que é angustiante, que demora demais. A gente não sabe onde buscar, a quem recorrer. É muito difícil para a família”, disse Maristelia Alves Santos em entrevista à TV Anhanguera, ela é professora e irmã de um dos desaparecidos.

O acidente aconteceu no dia 22 de dezembro de 2024 e o que restou da ponte foi demolido no dia 2 de fevereiro deste ano. Carretas, caminhonetes e carros de passeio ainda estão no fundo do Rio Tocantins, assim como mais de 1,3 mil galões de ácido sulfúrico e defensivos agrícolas que eram transportados quando o vão central desabou.

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Dentre os 17 desaparecidos iniciais, foram confirmadas 14 mortes e três pessoas seguem desaparecidas, segundo a Marinha do Brasil. As vítimas que ainda não foram localizadas são Salmon Alves Santos, de 65 anos, Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos, e Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos.

Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos, que também morreu no acidente, era esposa de Salmon e avó de Felipe. O corpo dela foi o último a ser encontrado pelas equipes de resgate.

No momento em que a ponte desabou, o casal e a criança, que moravam em Palmas, seguiam para o Maranhão, para passar o Natal com a família de Alessandra.

A professora Maristelia Alves Santos, irmã de Salmon, contou que depois de tantos meses, ainda não é possível ter um atestado de óbito das vítimas, que oficialmente são consideradas desaparecidas.

Nos dias que se passaram após a tragédia, a família viveu momentos de angústia durante as buscas pelas vítimas do acidente, sempre na expectativa do encontro dos corpos. Maristelia ajudou a reconhecer o corpo de Alessandra pelas roupas que ela usava, mas após mais de sete meses, Salmon e Felipe ainda não foram localizados.

“Sempre naquela expectativa e infelizmente a gente não teve como fazer um velório para meu irmão. E até hoje a gente não tem a certidão de óbito dele. Ele está como desaparecido, não como morto. O que a família quer hoje, pelo menos, é a certidão de óbito. Porque enterrar a gente não tem mais essa esperança”, lamentou.

Alessandra do Socorro Ribeiro e Salmon Alves Santos morreram na queda da ponte JK — Foto: Divulgação/ Redes Sociais

Alessandra do Socorro Ribeiro e Salmon Alves Santos morreram na queda da ponte JK — Foto: Divulgação/ Redes Sociais

Processo demorado

A família ainda pode ter que esperar mais para conseguir encerrar o ciclo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a declaração de morte presumida pode ser fornecida em casos de desaparecimento sem localização de corpo, como aconteceu com Salmon, Felipe e Gessimar. Mas somente por via judicial.

Por isso, a família precisa formalizar um requerimento e o Poder Judiciário vai analisar a documentação para deliberar sobre a emissão da certidão de óbito (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

O Corpo de Bombeiros, que integrou as equipes de buscas, informou que os trabalhos duraram 42 dias ininterruptos e que o encerramento oficial aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2025, véspera da implosão da estrutura remanescente da ponte. Mas segue mobilizando as comunidades locais para informar o Corpo de Bombeiros, por meio do telefone de emergência 193, em caso de novos detalhes (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

Último encontro

A última vez que Maristelia e a família viram Salmon foi na manhã do dia 21 de dezembro, um dia antes da ponte desabar. Ele participou de uma novena e se despediu de todos, depois, ele e Alessandra seguiriam viagem.

No domingo, 22 de dezembro, a professora disse que após o almoço, começou a ver as notícias sobre a queda da ponte JK. A família viu a caminhonete de Salmon passando em uma das imagens de pessoas que filmaram a situação da ponte.

“O momento em que nós identificamos a caminhonete foi um baque, um susto muito grande para nossa família toda. Tinha uma Starlink no carro e nós conseguimos identificar por isso, porque ele estava conversando com a gente o tempo todo, com as minhas irmãs, passando mensagem. Ela [Alessandra] passava para o filho também. Era o tempo todo comunicando”, explicou, contando que o desespero tomou conta da família nesse momento.

Maristelia também contou que o irmão trabalhou por anos em setores que atuavam justamente na construção de pontes, na parte administrativa. Mas, atualmente, ele estava aposentado.

“Ele passou a vida toda construindo pontes e veio essa fatalidade, morrer justamente em um acidente onde a ponte caiu. Foi terrível para nós recebermos essa notícia. Ele estava aposentado, muito feliz, tinha comprado uma chácara junto com meu sobrinho, e eles estavam indo todo final de semana e quando não ia para lá, ia para minha chácara. Estava muito perto da família dele”, lamentou a irmã.

Quando completar um ano do acidente que marcou a família, será celebrada uma missa e, segundo Maristela, contará com a presença dos parentes de Alessandra. “A gente vai receber a família para não perder esse vínculo, porque eles perderam uma irmã e nós perdemos um irmão. E a gente está junto para superar essa dor”, afirmou.

Veículos e galões no rio

Marinha divulga imagens de tanques que caíram no rio Tocantins; substâncias tóxicas não teriam vazado — Foto: Marinha do Brasil

Marinha divulga imagens de tanques que caíram no rio Tocantins; substâncias tóxicas não teriam vazado — Foto: Marinha do Brasil

Dentre os veículos que seguem submersos no Rio Tocantins há carretas que carregavam galões com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.

Conforme laudo da Polícia Federal, que analisou as circunstâncias do colapso da ponte, havia 1,3 mil galões no fundo do rio. Até a conclusão do documento, em maio de 2025, somente 29 haviam sido retirados. A previsão para retirada de todo o material seria setembro de 2025.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que até esta quarta-feira (30), a Marinha do Brasil conduziu a validação dos protocolos de segurança para analisar as condições do local para a retomada dos trabalhos.

Também ainda será realizado um mapeamento da área e um estudo técnico para poder ser feita a retirada dos veículos (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também atua para garantir que o meio ambiente não seja prejudicado pelos materiais que estão na água, informou que está sendo ‘elaborado um relatório sobre o assunto após a visita de equipe ao local para vistorias’.

Íntegra da nota da SSP

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO) informa que a declaração de morte presumida é medida judicial cabível em casos de desaparecimento sem localização de corpo, especialmente quando o desaparecimento ocorre em situação de risco à vida, conforme previsto no Código Civil.

Quando não há risco de vida relacionado ao desaparecimento, a declaração só pode ser solicitada após dois anos da decretação de ausência judicial com curador nomeado. Nos casos em que há presunção de morte em razão de risco grave, como acidentes ou tragédias, o pedido pode ser feito imediatamente.

O requerimento deve ser formalizado por via legal, cabendo ao Poder Judiciário a análise e eventual declaração, conforme os critérios legais estabelecidos. Além disso, cabe ao juiz analisar os documentos e deliberar sobre a declaração, nos termos da legislação. Após o trânsito em julgado da sentença, a certidão de óbito poderá ser emitida pelo cartório competente.

Íntegra da nota do DNIT

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informa que, nesta terça-feira (29) e quarta-feira (30), a Marinha do Brasil está conduzindo a validação dos protocolos de segurança, em razão da complexidade do ambiente e dos riscos envolvidos na operação.

Após essa etapa, será realizado o mapeamento completo da área e um estudo técnico detalhado para a remoção dos veículos, levando em consideração as características específicas de cada unidade, a profundidade em que se encontram e a presença de escombros.

O DNIT reforça que todas as ações estão sendo executadas com o rigor técnico e a responsabilidade que a situação exige, priorizando a segurança das equipes e a eficiência das operações.

Íntegra da nota dos Bombeiros

Em resposta à solicitação de informações, destacamos que, conforme previsão constitucional e legislação infraconstitucional, o Corpo de Bombeiros Militar tem entre suas atribuições a atuação em ações de defesa civil, prevenção e combate a incêndios, buscas, salvamento e resgate, além do apoio a outras atividades de segurança pública. Diante do colapso e da queda da ponte sobre o Rio Tocantins, na divisa entre os estados do Tocantins e Maranhão, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), ocorrido na tarde de 22 de dezembro de 2024, o CBMTO integrou a operação de busca e resgate em conjunto com diversos órgãos, incluindo o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão e a Marinha do Brasil, esta última responsável pelo comando da operação.

No referido desastre, das 18 vítimas registradas, além daquela resgatada por populares no momento do incidente, 14 (quatorze) das 17 (dezessete) restantes foram localizadas e tiveram seus corpos recuperados. Entretanto, apesar dos esforços intensivos, que incluíram buscas subaquáticas e de superfície, três vítimas não foram encontradas. Mesmo após o encerramento oficial das buscas subaquáticas, equipes do CBMTO permaneceram no local realizando buscas de superfície até o dia 1º de fevereiro de 2025, véspera da implosão da estrutura remanescente da ponte.

Dessa forma, o CBMTO esteve mobilizado na operação por um total de 42 dias ininterruptos. Além disso, antes da desmobilização das equipes, informamos às comunidades locais que qualquer nova informação relevante deveria ser comunicada ao Corpo de Bombeiros por meio do telefone de emergência 193. Diante do exposto, ressaltamos que eventuais solicitações adicionais sobre a operação podem ser encaminhadas diretamente à Marinha do Brasil, por meio do respectivo Distrito Naval responsável pela área.

Por Patricia Lauris, Ana Paula Rehbein, g1 Tocantins e TV Anhanguera.

Tags: EstreitoMaranhãoPonte Jksete mesesTocantins
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