segunda-feira, 22 de dezembro de 2025.
  • HOME
  • QUEM SOMOS
  • VÍDEOS
  • ARTIGOS
  • CONTATO
Tocantins Rural
Sem resultados
Ver todos resultados
Instalação de Plugin : Ícone do carrinho precisa WooCommerce plugin para ser instalado.
  • Login
  • Agricultura
  • Pecuária
  • Pesca e Aquicultura
  • Meio Ambiente
  • Agricultura Familiar
  • Política
  • Economia
  • Inovação
  • Estadual
  • Nacional
  • Agricultura
  • Pecuária
  • Pesca e Aquicultura
  • Meio Ambiente
  • Agricultura Familiar
  • Política
  • Economia
  • Inovação
  • Estadual
  • Nacional
Sem resultados
Ver todos resultados
Tocantins Rural
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Agricultura

Carta-Manifesto dos Produtores de Soja para a COP30 é apresentada no Senado

por Yuri Felipe Sousa - Jornalista
em: 07/11/2025 09:29
Cat.: Agricultura
A A
Carta-Manifesto dos Produtores de Soja para a COP30 é apresentada no Senado

(Foto: Aprosoja Brasil).

CompartilharCompartilhar

Aprosoja propõe criação de Sistema Nacional de Métricas e Padrões Tropicais, de Fórum Internacional de Agricultura e Clima Tropical e revisão da NDC brasileira referente às metas de redução de emissões

Apesar de o Brasil ser o único grande produtor de alimentos que combina alta produtividade com conservação ambiental e geração de energia renovável em larga escala, o debate global se descolou da realidade ao ignorar o papel do Brasil e de países tropicais na solução dos problemas relacionados ao clima e ao meio ambiente.

A alerta consta da Carta-Manifesto dos Produtores de Soja para a COP30, um documento com 27 páginas contendo propostas da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) para a construção de uma agenda climática tropical, soberana e produtiva.

LEIA TAMBÉM

PRF intercepta caminhão com carga de milho e apreende quase meia tonelada de cocaína no norte do Tocantins

Produtores afetados por eventos climáticos terão R$ 5,2 bilhões em crédito aprovado pelo BNDES

Lançada nesta quinta-feira (06/11), em Brasília, a Carta foi elaborada com as contribuições do doutor e mestre em Direito pela Universidade de Harvard e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Rio), Daniel Vargas, um dos maiores especialistas brasileiros no tema da sustentabilidade e do direito internacional.

A reunião foi promovida com o apoio do senador Jaime Bagatoli (RO), que abriu os trabalhos. Estiveram presentes o presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, e o vice-presidente Oeste da Aprosoja MT, Gilson Antunes de Melo.

Entre as principais propostas contidas no item Ciência Tropical e Governança do documento está a criação de um Sistema Nacional de Métricas e Padrões Tropicais, articulando Embrapa, INPE e órgãos científicos, para produzir metodologias compatíveis com os ciclos tropicais do carbono e com os sistemas integrados de produção.

Leia a Carta-Manifesto na íntegra

Em paralelo, propõe, por intermédio da presidência da COP30, a criação de Fórum Internacional de Agricultura e Clima Tropical para formular métricas e parâmetros comuns, que deem voz científica aos trópicos e sugere ainda a revisão da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil, referente às metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, submetendo-a ao crivo do Parlamento brasileiro.

“O Brasil responde por apenas 2,47% das emissões globais, contra 28% da China e até 15% dos EUA. As metas nacionais precisam refletir essa proporção e ser tratadas como política de Estado, não de um grupo de interesse particular”, diz a Carta.

No documento, as entidades argumentam que, embora 75% do aquecimento global decorra da queima de CO2 (e que 87% desse total seja fruto da queima de combustíveis fósseis), as negociações internacionais cada vez mais miram o uso da terra em países tropicais.

Os produtores apontam também que padrões unilaterais, como o Regulamento Europeu para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR) e o Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM), e certificações privadas sem mandato democrático impõem custos adicionais de 15% a 20%, distorcem a concorrência e enfraquecem a cooperação, surgindo, assim, “uma ameaça de neocolonialismo ambiental que transfere o ônus da transição verde aos trópicos”, diz trecho da Carta.

“O Brasil, sede da COP30, tem a responsabilidade de liderar uma virada no debate global. De um lado, resistir à distorção global e cobrar a responsabilidade histórica de países e setores mais poluentes. De outro lado, substituir a velha lógica punitiva e antiprodutiva dos países temperados por uma agenda tropical soberana, que trate o verde como ativo, o clima como vetor de desenvolvimento e a soberania como condição de legitimidade. Precisamos mostrar ao mundo a contribuição do agro brasileiro”, revela a Carta.

Eixos Temáticos

A Carta-Manifesto aponta diretrizes para uma agenda tropical: Verde como Valor; Clima como Desenvolvimento; Soberania como Caminho.

Verde como Valor: Incorporar as áreas preservadas nas fazendas (reservas legais, APPs, vegetação nativa), que prestam serviços ambientais fundamentais como sequestro de carbono, regulação hídrica, polinização e estabilidade climática, como ativos ambientais à economia do país, por meio de pagamentos por serviços ambientais (PSA), mercados de carbono tropicais e crédito verde.

Clima como Desenvolvimento: Nos trópicos, o maior risco ambiental não é a soja, a vaca ou o milho, é a pobreza. O clima deve ser tratado como agenda de desenvolvimento, capaz de gerar investimento, renda e inclusão. Cada real investido em agricultura sustentável retorna em segurança alimentar, energia limpa e estabilidade social.

Soberania como caminho: Nenhuma política climática é legítima sem soberania democrática e científica. O Brasil deve definir suas próprias metas e metodologias, respeitando o Congresso Nacional, o Código Florestal e a Constituição Federal. O país não pode ser mero executor de regras externas, mas cocriador de padrões globais ajustados à realidade tropical. Autonomia científica, previsibilidade regulatória e estabilidade jurídica são os pilares de uma política climática que gera confiança e atrai capital produtivo.

Estabelece também quatro Eixos Estratégicos e Propostas dos Produtores de Soja: Segurança Alimentar; Segurança Energética; Ciência Tropical e Governança; e Produtivismo Verde.

Segurança Alimentar: O alimento é o ativo geopolítico do século XXI. O mundo ainda tem 735 milhões de pessoas com fome, e a produção global precisará crescer substancialmente até 2050. A FAO estima que o Brasil poderá responder por até 40% da expansão da oferta mundial de alimentos nas próximas décadas.

Com em torno de 100 milhões de hectares de pastagens em algum grau de degradação, o país tem o maior potencial de expansão sustentável do planeta. A meta nacional de recuperar 40 milhões de hectares até 2035 pode elevar a produção agrícola em pelo menos 25%, gerar dezenas de milhares de novos empregos diretos e mitigar 400 milhões de toneladas de CO₂ por ano.

Segurança Energética: Graças à integração entre produção de alimentos e geração renovável, o agro já responde por 32% da energia nacional, somando etanol de cana e milho, biodiesel de soja, biogás e energia solar distribuída, e quase 90% da eletricidade brasileira é renovável.

Essa sinergia entre “comida e energia” é uma das maiores vantagens competitivas do Brasil: reduz emissões, gera renda local e fortalece a soberania energética. Com políticas coordenadas, o país pode dobrar a geração renovável rural até 2035, substituindo diesel e eletricidade fóssil por fontes limpas e descentralizadas.

Ciência Tropical e Governança: O Brasil deve criar um Sistema Nacional de Métricas e Padrões Tropicais, articulando Embrapa, INPE, e órgãos científicos, para produzir metodologias compatíveis com os ciclos tropicais do carbono e com os sistemas integrados de produção, propor a criação de Fórum Internacional de Agricultura e Clima Tropical e fazer a revisão da NDC brasileira referente às metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, submetendo-a ao crivo do Parlamento.

Produtivismo Verde: o Brasil deve liderar a criação de Acordos Tropicais de Comércio Sustentável e Inteligente (Smart Trade Agreements), baseados em reconhecimento mútuo de padrões e rastreabilidade digital. Substituir certificações importadas por equivalências regionais é um ato de soberania científica e econômica.

“A COP30, em Belém, é a oportunidade histórica de o Brasil liderar uma nova agenda global. O país reúne os elementos que o mundo precisa: ciência sólida, matriz energética limpa e agricultura eficiente. É capaz de provar que é possível crescer reduzindo emissões, produzir conservando e gerar prosperidade com inclusão”, destacou Daniel Vargas, que será um dos participantes do Agrizone COP 30 Grãos e Sereais, debate promovido por entidades do agro que acontecerá no dia 12 de novembro em Belém. Participarão representantes da Abramilho, a Abrapa, Aprofir BR, Aprosoja Brasil, Aprosoja MT e CNA.

Por Aprosoja Brasil e Aprosoja MT.

Tags: AgriculturaAgronegócioAprosoja BrasilAprosoja TocantinsCarta-ManifestoCOP30ProdutoresSojaTocantins
Anterior

Homem é autuado em R$ 3 mil por pesca irregular durante a piracema no Tocantins

Próximo

Registro de onça-pintada em usina hidrelétrica do Tocantins reforça presença da espécie na região

Yuri Felipe Sousa - Jornalista

OUTRAS MATÉRIAS

PRF intercepta caminhão com carga de milho e apreende quase meia tonelada de cocaína no norte do Tocantins
Agricultura

PRF intercepta caminhão com carga de milho e apreende quase meia tonelada de cocaína no norte do Tocantins

22/12/2025
Produtores afetados por eventos climáticos terão R$ 5,2 bilhões em crédito aprovado pelo BNDES
Agricultura

Produtores afetados por eventos climáticos terão R$ 5,2 bilhões em crédito aprovado pelo BNDES

22/12/2025
Caravana do Agro Exportador e novo plano fortalecem presença do Tocantins no mercado internacional
Agricultura

Anec eleva projeção e consolida recorde das exportações brasileiras de soja em 2025

19/12/2025
Aprosoja Tocantins realiza Abertura Nacional da Colheita da Soja 2026 em Porto Nacional
Agricultura

Abertura Nacional da Colheita da Soja 2026 abre inscrições e marca o início do calendário agrícola

19/12/2025
Sistema FAET/SENAR apresenta balanço anual de ações em 2025
Agricultura

Sistema FAET/SENAR apresenta balanço anual de ações em 2025

19/12/2025
Sistema FAET/SENAR divulga carta aberta em apoio à nomeação de Frederico Sodré
Agricultura

Sistema FAET/SENAR divulga carta aberta em apoio à nomeação de Frederico Sodré

18/12/2025
Próximo
Registro de onça-pintada em usina hidrelétrica do Tocantins reforça presença da espécie na região

Registro de onça-pintada em usina hidrelétrica do Tocantins reforça presença da espécie na região

Plano Estadual de Cultura Exportadora é lançado no Tocantins para fortalecer o agronegócio e ampliar mercados

Plano Estadual de Cultura Exportadora é lançado no Tocantins para fortalecer o agronegócio e ampliar mercados

Projeto de açaí nativo no Polo de Agricultura Irrigada  recebe mais de R$ 11 milhões em investimentos e atrai visita de secretários

Projeto de açaí nativo no Polo de Agricultura Irrigada recebe mais de R$ 11 milhões em investimentos e atrai visita de secretários

+ LIDAS

Confira a programação da Expoara 2024

Confira a programação da Expoara 2024

23/06/2025
Filho de ex-prefeito é assassinado a tiros durante assalto em fazenda; criminosos fogem com carros e reféns

Filho de ex-prefeito é assassinado a tiros durante assalto em fazenda; criminosos fogem com carros e reféns

24/10/2025
Endividado, megaprodutor do Tocantins paralisa pagamento aos credores

Endividado, megaprodutor do Tocantins paralisa pagamento aos credores

23/06/2025
Calendário de eventos agro no Tocantins: Confira as principais feiras, exposições e festas ao longo de 2025

Calendário de eventos agro no Tocantins: Confira as principais feiras, exposições e festas ao longo de 2025

30/06/2025
Confira a programação da 49ª Expo Gurupi

Confira a programação da 49ª Expo Gurupi

23/06/2025

LEIA TAMBÉM

Conselho Gestor da Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática se reúne em Palmas

Conselho Gestor da Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática se reúne em Palmas

23/06/2025
Mais de 40 kg de peixes são apreendidos em operação de combate à pesca irregular

Mais de 40 kg de peixes são apreendidos em operação de combate à pesca irregular

02/07/2025
Dois representantes da ATOS tomam posse no Conselho Municipal de Trabalho, Emprego e Renda de Palmas

Dois representantes da ATOS tomam posse no Conselho Municipal de Trabalho, Emprego e Renda de Palmas

13/08/2025
Acusados de matar ex-vereador durante cavalgada serão julgados por júri popular

Acusados de matar ex-vereador durante cavalgada serão julgados por júri popular

23/06/2025

SOBRE

Tocantins Rural
Tocantins Rural

O objetivo desse site é fazer com que o produtor, o lojista, o pesquisador e o investidor fiquem bem informados sobre o que acontece no Tocantins quando o assunto é agronegócio e agricultura familiar.

EDITORIAS

  • Agricultura
  • Agricultura Familiar
  • Economia
  • Estadual
  • Inovação
  • Meio Ambiente
  • Nacional
  • Pecuária
  • Pesca e Aquicultura
  • Política

INSTITUCIONAL

  • Quem Somos
  • Acervo
  • Média Kit
  • Contato

ATENDIMENTO

Segu-Sex: 08h-18h
(63) 98447-6190
[email protected]

© 2023 Tocantins Rural - Notícias do meio rural.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Artigos
  • Destaques
  • Inovação
  • Estadual
  • Agricultura Familiar
  • Economia
  • Agricultura
  • Pecuária
  • Pesca e Aquicultura
  • Meio Ambiente
  • Política
  • Nacional
  • Vídeos

© 2023 Tocantins Rural - Notícias do meio rural.