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Espécies nativas arbóreas em sistemas integrados de produção

ADM T. Rural por ADM T. Rural
19/02/2024
em Artigos
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Espécies nativas arbóreas em sistemas integrados de produção
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Alexandre Uhlmann1

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Danilo Marcelo Aires dos Santos²

Fernando Dorta³

Arlete Leite³

Wagner Palhares³

Rafael Coelho Barros³

¹Embrapa Pesca e Aquicultura; ²Universidade Estadual do Tocantins; ³Secretaria de Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Tocantins.

Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins – FAPT

Sistemas integrados com espécies lenhosas têm se mostrado eficientes como método de produção e recuperação de pastagens degradadas, pois aliam boas práticas de manejo com aumento da produtividade local, oferecendo interessantes contrapartidas ambientais, principalmente relacionadas ao acúmulo de carbono nos solos Barcellos et al. (2011). Este mesmo aumento de carbono traz consigo a vantagem de melhoria nas características físicas, químicas e biológicas dos solos, afetando assim a produtividade das culturas Barcellos et al. (2011). Além disso, o sombreamento das árvores nas pastagens favorece o conforto térmico animal Silanikove (2000 e Silva et al. (2008) e, por consequência, aumenta sua produtividade, embora cobre o preço da eventual redução parcial da produtividade das culturas e das pastagens Martuscello et al. (2009). A despeito disso, o uso de árvores em pastagens ainda é um conceito a ser construído Andrade et al. (2002).

Tradicionalmente, os sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas fazem uso de espécies e tecnologias bem conhecidos, valendo-se das mesmas utilizadas na agricultura tradicional com sucessão ou rotação de culturas, mas consorciadas com espécies florestais Castro; Paciullo (2006). Uma das principais espécies lenhosas utilizadas em ILPFs é o eucalipto. Após décadas de desenvolvimento tecnológico, a silvicultura dos eucaliptos no Brasil Mora; Garcia (2000) é uma das mais produtivas do mundo, havendo material genético para quase todos os ambientes do país.

Em contraposição a isto, e a despeito de sua imensa riqueza biológica Forzza et al. (2010 e JBRJ (2019 e Zappi et al. (2015), poucas são as espécies nativas da flora brasileira que são utilizadas em sistemas produtivos, embora muitas sejam de potencial inegável Coradin et al. (2011). Há exemplo clássicos como o açaí, o cupuaçu, a pupunha e o palmito-jussara, dentre outras, mas uma grande parcela das plantas nativas alvo de exploração comercial são ainda o resultado de extrativismo, como é o caso da pinhões da araucária e a noz das castanheiras. Em sistemas integrados há alguns poucos estudos e prospecções Andrade et al. (2012, 2002 e Pereira et al. (2013 e Resende Silva et al. (2016), mas, de um modo geral, há carência de informações básicas.

Apesar disso, algumas espécies como o paricá tem sido exploradas comercialmente Rosa (2006 e Sabogal et al. (2006) e tecnologia já vem sendo gerada por pesquisas há algum tempo (Alice et al., 2007; Rosa, 2006). O baru é uma espécie típica dos cerrados, que apresenta grande potencial de uso devido ao fato de suas sementes produzirem uma amêndoa comestível e muito apreciada Magalhães (2014). Apesar de vários esforços de pesquisa (Corrêa et al., 2000; Sano e Simon, 2008; Suzete et al., 2008), não são completamente conhecidos os métodos silviculturais que poderiam impulsionar sua produção.

Diante deste quadro, é natural deduzir que os sistemas integrados, tão bem-sucedidos em termos tecnológicos, ainda não avançaram em conhecimento com o uso de espécies florestais nativas, simplesmente porque não há muita base tecnológica desenvolvida para a silvicultura destas espécies. Independentemente disso, é necessário avançar nesta fronteira e gerar as bases tecnológicas necessárias para que os sistemas integrados prevejam o uso alternativo viável de espécies florestais nativas. É sobre este alicerce que os objetivos da presente proposta estão assentes.

A Embrapa tem feito esforços significativos para aprimorar os processos metodológicos relacionados com a intensificação da agricultura, tornando-a mais produtiva e mais equilibrada do ponto de vista ambiental. O apelo ambiental deriva principalmente de sistemas de manejo que preservam a estrutura dos solos e conduzem a um gradativo avanço do acúmulo de carbono nos solos, além dos reservatórios de carbono que as estruturas lenhosas representam, desde que não queimadas. Este apelo ambiental pode, sem dúvida, ser ampliado através do uso de espécies nativas.

Foi pensando neste conjunto de questões que um projeto apoiado pela FAPT foi proposto. O seu desenvolvimento parte da premissa que o uso de espécies nativas pode providenciar ganhos significativos ao produtor, compensando o tempo necessário para o desenvolvimento das mudas (uma vantagem do eucalipto), mediante oferta de um produto de maior valor (a madeira do paricá ou a castanha do baru). A pergunta mais intrincada dessa ideia corresponde exatamente ao tempo necessário para o desenvolvimento das mudas destas espécies. Essa resposta, entretanto, necessita de muito tempo para ser objetivamente avaliada.

A ideia do projeto é conduzir o manejo das culturas anuais (soja ou milho), sempre mantendo a cobertura de uma gramínea plantada previamente à estação seca, mas com espécies arbóreas distintas plantadas em linhas, com arranjos espaciais dependentes da espécie. O sistema proposto emprega o eucalipto, mas alternativamente faz uso de espécies nativas, como o paricá e o baru como espécies florestais nativas, visando a avaliar seu desenvolvimento e, assim, estabelecer indicadores do seu uso potencial em sistemas produtivos. Se positivos os resultados, podem, inclusive, ser testados como métodos alternativos de restauração de passivos ambientais – neste caso, uma restauração produtiva e que tem elevado potencial de resposta financeira para quem o emprega. Estes são as principais linhas que orientam os objetivos da proposta.

Campo com árvores

Descrição gerada automaticamente

Figura 1 – Linhas de plantio de paricá em sistema ILPF. B) perspectiva das entrelinhas plantadas com capim-massai.

Referências:

ALICE, M.; THOMAZ, A.; SATO, T. Efeito da adubação NPK em plantas jovens de paricá. Comunicado Técnico, v. 193, p. 1–6, 2007.

ANDRADE, C. M. S.; VALENTIM, J. F.; CARNEIRO, J. D. C. Árvores de baginha (Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth.) em ecossistemas de pastagens cultivadas na Amazônia Ocidental. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 31, n. 2, p. 574–582, 2002.

ANDRADE, C.; SALMAN, A.; OLIVEIRA, T. Guia Arbopasto: manual de identificação e seleção de espécies arbóreas para sistemas silvipastoris. Brasília, DF: Embrapa, 2012.

BARCELLOS, A. DE O.; MEDRADO, M. J. S.; GRISE, M. M.; et al. Base conceitual, sistemas e benefícios da iLPF. In: L. C. Balbino; A. de O. Barcellos; L. F. Stone (Orgs.); Marco referencial : integração lavoura-pecuária-floresta. p.23–40, 2011. Brasília, DF: Embrapa.

BRASILEIRA, P. F. Custos da produção de madeira de paricá na região de Paragominas, PA. , v. 2605, 2017.

CASTRO, C.; PACIULLO, D. Boas práticas para a implantação de sistemas silvipastoris. Comunicado Técnico, 50. p.1–6, 2006. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite.

CORADIN, L.; SIMINSKI, A.; REIS, A. Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial Plantas para o Futuro – Região Sul. Brasilia: Ministério do Meio Ambiente, 2011.

CORRÊA, G. DE C.; ROCHA, M. R. DA; NAVES, R. V. GERMINAÇÃO DE SEMENTES E EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE. Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 30, n. 2, p. 17–23, 2000.

FORZZA, R. C.; BAUMGRATZ, J. F. A.; BICUDO, C. E. M.; et al. Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010.

JBRJ. Flora do Brasil 2020 em construção. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. .

MAGALHÃES, R. M. A cadeia produtiva da amêndoa do baru (Dipteryx alata vog.) no Cerrado: Uma análise da sustentabilidade da sua exploração. Ciencia Florestal, v. 24, n. 3, p. 665–676, 2014.

MARTUSCELLO, J. A.; JANK, L.; NETO, M. M. G.; LAURA, V. A.; DA CUNHA, D. DE N. F. V. Produção de gramíneas do gênero Brachiaria sob níveis de sombreamento. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 38, n. 7, p. 1183–1190, 2009.

MORA, A. L.; GARCIA, C. H. A cultura do eucalipto no Brasil. 2000.

PEREIRA, C. R.; RADOMSKI, M. I.; RICHTER, A. S.; OLIVEIRA-SOARES, A.; PORFIRIO-SILVA, V. Morfometria da copa de espécies arbóreas nativas em sistema silvipastoril. Anais do 1o Simpósio Internacional de Arborização de Pastagens em Regiões Subtropicais, p. 42–47, 2013.

RESENDE SILVA, A.; SALES, A.; VELOSO, C. A. C.; CARVALHO, E. J. M. Sobrevivência de espécies florestais sob manejo em sistemas agrossilvipastoris em Belterra-PA. VIII Encontro Amazônico de Agrárias, p. 170–176, 2016.

ROSA, L. Ecologia e silvicultura do Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) na Amazônia brasileira. Revista de Ciências Agrárias, v. 45, n. 1, p. 135–174, 2006.

SABOGAL, C.; ALMEIDA, E. DE; MARMILLOD, D.; CARVALHO, J. O. P. Silvicultura na Amazônia brasileira : avaliação de experiências e recomendações para implementação e melhoria dos sistemas. 2006.

SANO, M. S.; SIMON, M. F. F. Produtividade de baru (Dipteryx alata vog.) em ambientes modificados, durante 10 anos. Simpósio Nacional Cerrado, 9; Simpósio Internacional Savanas Tropicais, 2, v. 2, p. 7, 2008.

SILANIKOVE, N. Effects of heat stress on the welfare of extensively managed domestic ruminants. Livestock Production Science, 2000. Elsevier.

SILVA, L.; RESENDE, A.; DIAS, P.; et al. Conforto térmico para novilhas mestiças em sistema silvipastoril. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, v. 24, p. 1–25, 2008. Disponível em: <www.cnpab.embrapa.br>. Acesso em: 28/1/2020.

SUZETE, D.; VENTURIN, N.; VENTURIN, R. P.; et al. Adubação fosfatada e desenvolvimento inicial de baru em Latossolo. XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, , n. 1, p. 1–5, 2008.

ZAPPI, D. C.; RANZATO FILARDI, F. L.; LEITMAN, P.; et al. Growing knowledge: An overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguesia, v. 66, n. 4, p. 1085–1113, 2015.

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