O última levantamento do CEPEA mostra que os preços do boi gordo seguem em alta. Segundo o CEPEA, além da oferta restrita de animais, compradores que precisam cumprir as escalas de abate acabam pagando mais pela arroba. Em outubro, as cotações do boi registraram altas nas 28 regiões pesquisadas pelo CEPEA.
Em praças como Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Triângulo Mineiro, Pará e Oeste da Bahia, a alta é de 3%; em Goiânia, Rio Verde e Tocantins, chega aos 5%. No Estado de São Paulo, os negócios têm ocorrido principalmente entre R$ 315,00 e R$ 320,00 segundo o CEPEA.
Após registrar a máxima do ano em setembro, o preço médio do suíno vivo caiu em outubro, indica levantamento do CEPEA. Segundo o CEPEA, a pressão vem da demanda doméstica enfraquecida, sobretudo nesta segunda quinzena do mês.
A retração da procura de frigoríficos por novos lotes para abate, por sua vez, pode estar atrelada à maior competitividade das carnes concorrentes, como boi e frango. Para novembro, parte dos agentes consultados pelo CEPEA acredita em alta na cotação do suíno vivo, fundamentada na menor disponibilidade interna e no tradicional aquecimento da demanda em final de ano.
Por outro lado, alguns agentes estão receosos de que os preços elevados do animal em setembro sejam repassados à carne, podendo reduzir a demanda final por parte da população. Segundo apuração do CEPEA, os preços de comercialização do suíno geralmente sobem no último trimestre do ano.


















