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Home Agricultura

Parceria avança na redução de emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário

Yuri Felipe Sousa - Jornalista por Yuri Felipe Sousa - Jornalista
27/05/2024
em Agricultura, Meio Ambiente
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Parceria avança na redução de emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário

Parceria avança na redução de emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário. (Foto: Divulgação).

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Desde 2021, a Embrapa Meio Ambiente colabora com o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa – RCGI, em uma iniciativa liderada pela Universidade de São Paulo (USP) e apoiada pela Fapesp e Shell Brasil. Uma das etapas da pesquisa mostrou que a emissão de óxido nitroso a partir da adubação indica que não há relação linear entre o aumento da dose do fertilizante nitrogenado aplicado e a emissão de óxido nitroso. Para pastagens fertilizadas, o fator de emissão de óxido nitroso para o fertilizante nitrato de amônio não tem ultrapassado o valor padrão sugerido pelo IPCC.

De acordo com Cristiano Andrade, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, os estudos visam quantificar as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo uso de fertilizantes em pastagens, propor e validar fatores de emissão para óxido nitroso provenientes de fontes nitrogenadas e excretas animais, além de monitorar o balanço de carbono em pastagens submetidas a práticas de recuperação. 

Parte das atividades é desenvolvida em parceria com o Instituto de Zootecnia (IZ), em Nova Odessa, SP, e Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos – FZEA/USP, de Pirassununga. Sandra Nogueira, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, conduz, no IZ, experimentos em pastagens para determinação de fatores de emissão de óxido nitroso a partir da adubação nitrogenada e de fatores de conversão/manejo na mudança do uso da Terra de pastagens exclusivas para sistemas integrados e agricultura. O impacto desta investigação será a entrega de fatores regionais para cálculos e estimativas de emissões de GEE, além de balanços de carbono em sistemas pecuários. 

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No experimento de mudança de uso da terra, os resultados preliminares mostram que na conversão de pastagens solteiras para monocultivo de soja e sistema integrados (pastagem, em consórcio com milho e mogno), o ganho de carbono no solo de sistemas integrados apresenta uma tendência de incremento maior do que no de cultivo de soja.

Com um sistema de torre de fluxos, o pesquisador Osvaldo Cabal monitora os fluxos de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso a partir de pastagem submetida a processo de recuperação de sua produtividade por meio de reforma do pasto, uso de fertilizantes e corretivos e manejo do pastejo. De acordo com Cabral, a recuperação de pastagens degradadas e o aumento da sua capacidade de armazenamento de carbono é uma estratégia-chave no compromisso do Brasil em cumprir suas metas determinadas nacionalmente.

“Analisamos os fluxos dos gases dióxido de carbono, óxido nitroso e metano e seus balanços em área de pastagem representativa do sudeste do Brasil. As medições abrangeram quatro anos, começando pela pastagem antiga degradada, passando pelo processo de renovação e finalizando com o restabelecimento da pastagem. A pastagem só recebeu fertilização com nitrogênio uma vez após a renovação – a prática comum”, explica Cabral. 

O balanço de carbono que considerou a soma das trocas líquidas do ecossistema de dióxido de carbono e a exportação/importação de carbono através de pastagens e fezes foi positivo na pastagem antiga representando uma fonte para a atmosfera, mas um sumidouro (negativo) durante o primeiro ano da renovação quando foi fertilizado. Em média, os fluxos cumulativos de metano (sem a carga entérica dos animais) e óxido nitroso foram pequenos e positivos, respectivamente, sendo compensados pelo ganho líquido de carbono.

Outra questão importante vem sendo investigada ppor Rosana Vieira, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente. Ela avalia o papel da braquiária na inibição do processo de nitrificação do solo. Apesar da braquiária ser conhecidamente capaz de exsudar inibidores biológicos da nitrificação, dúvidas ainda persistem sobre o real efeito destes inibidores no ciclo do nitrogênio. Alguns estudos com genótipos de alto potencial para produção de inibidores biológicos da nitrificação indicam que outros mecanismos, além da inibição, como baixa mineralização do nitrogênio ou aumentada imobilização microbiana do nitrogênio, contribuem para os baixos conteúdos de nitrato no solo. 

Desta forma, o grande desafio é tentar quantificar processos do ciclo do nitrogênio e relacioná-los com o potencial da braquiária em produzir inibidores biológicos da nitrificação. Esse conhecimento é importante para o desenvolvimento de ferramentas de gerenciamento para a gestão sustentável do uso do nitrogênio em pastagens, bem como apresenta potencial para inovação na área de bioinsumos.

Arlindo Saran Netto, prefeito do Campus da USP em Pirassununga e professor da FZEA/USP, destaca a importância do monitoramento de longo prazo a alta resolução temporal dos fluxos de GEE realizada na referida unidade da USP. Esta parceria coloca em evidência as relações zootécnicas e agronômicas em sistemas de produção de bovinos de corte sob pastejo e suas interações com o ambiente, além de proporcionar oportunidades para treinamento e formação de recursos humanos capacitados, focados na produção sustentável.

De acordo com Saran Netto, este projeto vem baseando-se na hipótese de que é possível intensificar a produção de bovinos de corte a pasto, em regiões tropicais, com o aumento da produtividade das pastagens e acúmulo de carbono no solo. “Sendo assim, podemos ter pastagens mais produtivas, com maior taxa de lotação animal e redução do tempo até o abate, melhorando a rentabilidade. A redução do tempo para abate dos animais tem um forte impacto na menor emissão de metano na pecuária, que somado aos potenciais benefícios de balanços mais favoráveis de Carbono no sistema solo-planta, representam importante avanço do setor rumo à sustentabilidade”, disse Saran Netto.

Para a Luciana Gerdes, pesquisadora do IZ, a parceria tem resultado em ganhos expressivos para toda a equipe, e tem contribuição importante aos compromissos assumidos pelo país de redução de emissão de GEE no setor agropecuário. Além disso, há o avanço do conhecimento científico definindo estratégias de manejo que contribuam com a produtividade e perenidade de sistemas de produção animal em ambientes pastoris, o que traz inovação e mostra a preocupação da pesquisa agropecuária brasileira com a preservação e a produção sustentável.

Sinergia

O RGCI está na linha de frente dos esforços nacionais para mitigar as mudanças climáticas, focando na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e no alcance das metas do Brasil relacionadas com as Contribuições Nacionalmente Determinadas para a ação climática global. Além dos benefícios científicos e do impacto direto nos compromissos do Brasil em reduzir as emissões de GEE no setor agropecuário, a ação de pesquisa promove a formação de recursos humanos capacitados, alinhados com os princípios da produção sustentável. A participação da Embrapa está centrada nas pesquisas sobre o impacto de práticas para melhorar a produtividade das pastagens dentro do programa de Soluções Baseadas na Natureza, coordenado pelo professor Carlos Eduardo Cerri, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

A equipe conta também com Luciano Koenigkan, da Embrapa Agricultura Digital, Heloisa Filizola, Magda Lima e Nilza Patrícia Ramos, da Embrapa Meio Ambiente, Rafaela Molina, aluna de pós-graduação do IZ, e Lucas Penteado, doutorando do Instituto Agronômico (IAC). No IZ, o projeto SGP 2459 – Emissão de gases de efeito estufa de pastagens degradadas sujeitas a práticas de manejo para seu melhoramento, é coordenado por Cristina Pacheco Barbosa.

Por Embrapa.

Tags: AgriculturaAgronegócioEfeito EstufaEmbrapaEmissõesGases
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