terça-feira, 20 de maio de 2025.
  • HOME
  • QUEM SOMOS
  • VÍDEOS
  • ARTIGOS
  • CONTATO
Tocantins Rural
Sem resultados
Ver todos resultados
Instalação de Plugin : Ícone do carrinho precisa WooCommerce plugin para ser instalado.
  • Login
  • Agricultura
  • Pecuária
  • Pesca e Agricultura
  • Meio Ambiente
  • Agricultura Familiar
  • Política
  • Economia
  • Inovação
  • Estadual
  • Nacional
  • Agricultura
  • Pecuária
  • Pesca e Agricultura
  • Meio Ambiente
  • Agricultura Familiar
  • Política
  • Economia
  • Inovação
  • Estadual
  • Nacional
Sem resultados
Ver todos resultados
Tocantins Rural
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Meio Ambiente

‘Agricultura perdeu muito dinheiro com incêndios’, diz presidente do Ibama

Yuri Felipe Sousa - Jornalista por Yuri Felipe Sousa - Jornalista
02/10/2024
em Meio Ambiente
A A
‘Agricultura perdeu muito dinheiro com incêndios’, diz presidente do Ibama

Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

CompartilharCompartilhar

Rodrigo Agostinho diz que apenas 30% das áreas queimadas eram florestais e que há disposição da bancada ruralista para endurecer punição a crimes ambientais

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, criticou a lentidão na responsabilização por crimes ambientais no Brasil, que classificou como um “império de impunidade”. Ele defendeu mudanças na legislação para endurecer a pena por incêndios e desmatamentos, e disse que há apoio no Congresso Nacional, inclusive da bancada ruralista, que costuma ser mais resistente a pautas do tipo.

Agostinho também admitiu que há demora no julgamento dos processos administrativos do Ibama. Como mostrou reportagem de capa de VEJA desta semana, o Ibama aplicou 272.000 multas nos últimos trinta anos, mas recebeu apenas um terço delas, especialmente as de menor valor. Dos 44 bilhões de reais autuados, apenas 569 milhões de reais entraram nos cofres públicos, ou seja, 1,3% do total. Uma em cada dez sanções perdeu a validade em razão da demora para concluir o processo administrativo. Leia a trechos da entrevista abaixo: 

LEIA TAMBÉM

Divulgada a lista de entidades que integrarão o Conselho Gestor da APA Ilha do Bananal/Cantão

Coalizão Vozes do Tocantins denuncia uso abusivo de agrotóxicos durante Conferência de Saúde do Trabalhador

Quais os principais desafios na punição dos incêndios e outros tipos de crimes ambientais? 

A lei estabelece penas baixas para a maior parte dos crimes ambientais, inclusive no caso de incêndio. É um crime considerado de menor potencial ofensivo, então ninguém acaba preso. Se troca a pena por uma cesta básica e fica tudo nessa mesma situação. Nós dialogamos com o Conselho Nacional de Justiça, e o ministro Luís Roberto Barroso determinou prioridade no julgamento desses casos. Muitos processos também prescrevem ao longo do tempo porque se a pena é baixa, o tempo para prescrição também acaba sendo baixo. Então, muitos processos de pessoas que são pegas ateando fogo na sua propriedade, na propriedade de vizinho, em áreas públicas, acabam não dando em nada. Muitas pessoas que praticam crimes ambientais acabam não sendo responsabilizadas. Cria-se um império de impunidade. Você não vai encontrar pessoas presas por desmatamento ou pelo crime de grilagem de terras no Brasil. A gente precisa avançar na legislação ambiental brasileira. É uma legislação reconhecida internacionalmente como bastante eficaz em vários aspectos, muito inovadora, mas do ponto de vista da responsabilização, ela tem muitos problemas, notadamente a baixa pena e a estrutura do tráfego judicial. 

“Muitas pessoas que praticam crimes ambientais acabam não sendo responsabilizadas. Cria-se um império de impunidade”

E no âmbito administrativo? Um relatório de 2022, do TCU, mostrou que o tempo médio para a tramitação de um processo no Ibama é de seis anos, podendo chegar a onze. O que explica essa demora? 

Nós melhoramos a estrutura, conseguimos reforçar a equipe, mas é um problema. Estamos fazendo um mutirão desde o ano passado. A gente já conseguiu julgar 30 mil processos. Algumas multas de fato tinham prescrito, mas a maioria foi julgada e hoje está em instância de cobrança. Há um volume muito alto de processos, e muitos autuados preferem brigar na Justiça, conseguindo a suspensão dos processos administrativos. Então, o processo administrativo acaba sendo interrompido o tempo todo por decisões judiciais. Nós estamos trabalhando com muitas outras alternativas agora, inclusive com os embargos. Acaba sendo uma medida um pouco mais rápida nessa tentativa de redução de impunidade. O que a gente percebe é que os autuados pequenos pagam a multa, as pessoas jurídicas também preferem pagar, mas muitos fazendeiros preferem recorrer a advogados, aí os recursos são intermináveis e isso acaba atrasando demais a conclusão dos processos. 

A taxa de julgamento das multas também é muito baixa, não chega a 20%. A que o senhor atribui esse problema? Falta gente? 

Olha, melhorou muito. A gente colocou mais de 100 pessoas para trabalhar na área de multas. Como eu disse, a gente conseguiu julgar cerca de 30 mil multas em um ano e meio. O Ibama é um dos órgãos que foram desmontados ao longo da última década. O instituto chegou a ter 6.300 servidores, tem hoje algo em torno de 2.600 ativos. Então, de fato, existe uma carência. Estamos compensando essa falta de servidores com tecnologia. Um concurso já foi autorizado para novas vagas. Isso vai ajudar bastante. 

O senhor defendeu a mudança na legislação. Atualmente a gente tem um Congresso mais à direita, resistente a pautas para o meio ambiente. O senhor vê possibilidade de discussão nesse momento? 

Sim, eu vejo. A agricultura brasileira perdeu muito dinheiro com os incêndios. Muitas fazendas foram incendiadas de forma criminosa. Muita gente perdeu a produção, muita gente perdeu o patrimônio. Só para você ter uma ideia, no Brasil, 30% das áreas queimadas são áreas florestais. O restante são áreas de pastagem, de cultivo agrícola, de outros ambientes não florestais. Acho que interessa a todos que estão preocupados com o meio ambiente, aqueles que estão preocupados com patrimônio. Enfim, eu acho que é um momento bastante oportuno para se rever a legislação, exatamente a lei dos crimes ambientais. E eu acho que o Congresso tem interesse nisso. 

“Muitas fazendas foram incendiadas de forma criminosa. Muita gente perdeu a produção, muita gente perdeu o patrimônio”

Tem algum tipo de diálogo com a bancada ruralista sobre esse assunto? 

Eu tenho dialogado com muitos parlamentares, incluindo deputados da bancada ruralista, que estão indignados com esses incêndios e querem também ajudar. A verdade é que, no caso de incêndios, a gente também tem outros problemas que precisam ser colocados. É muito difícil encontrar quem é o responsável, a não ser quando a pessoa coloca fogo na sua própria propriedade. De maneira geral, nem sempre você tem uma câmera que consiga flagrar a pessoa. Então, a gente não tem apenas o problema ligado à lei propriamente dita. Não basta só o Legislativo, também precisamos que a sociedade se conscientize. 

Por Victoria Bechara/Veja.

Tags: AgriculturaAgronegócioIbamaIncêndios FlorestaisMeio ambiente
Anterior

UniCatólica está com vaga aberta para Auxiliar Agropecuário

Próximo

TO conta com quatro concursos com inscrições abertas; salários chegam a R$ 14 mil

Yuri Felipe Sousa - Jornalista

Yuri Felipe Sousa - Jornalista

OUTRAS MATÉRIAS

Divulgada a lista de entidades que integrarão o Conselho Gestor da APA Ilha do Bananal/Cantão
Meio Ambiente

Divulgada a lista de entidades que integrarão o Conselho Gestor da APA Ilha do Bananal/Cantão

19/05/2025
Coalizão Vozes do Tocantins denuncia uso abusivo de agrotóxicos durante Conferência de Saúde do Trabalhador
Meio Ambiente

Coalizão Vozes do Tocantins denuncia uso abusivo de agrotóxicos durante Conferência de Saúde do Trabalhador

16/05/2025
Fotógrafo e documentarista tocantinense leva exposição sobre manifestação do Povo Krahô para São Luís-MA
DESTAQUE

Fotógrafo e documentarista tocantinense leva exposição sobre manifestação do Povo Krahô para São Luís-MA

14/05/2025
Desaparecimento de abelhas acende alerta global sobre segurança alimentar
Meio Ambiente

Desaparecimento de abelhas acende alerta global sobre segurança alimentar

09/05/2025
Entidades habilitadas para o Conselho Gestor da APA Ilha do Bananal/Cantão são divulgadas em lista preliminar
Meio Ambiente

Entidades habilitadas para o Conselho Gestor da APA Ilha do Bananal/Cantão são divulgadas em lista preliminar

09/05/2025
APROSOJA TOCANTINS participa de reunião com o Governo do Estado para fortalecer ações de prevenção e combate aos incêndios florestais
Meio Ambiente

APROSOJA TOCANTINS participa de reunião com o Governo do Estado para fortalecer ações de prevenção e combate aos incêndios florestais

08/05/2025
Próximo
TO conta com quatro concursos com inscrições abertas; salários chegam a R$ 14 mil

TO conta com quatro concursos com inscrições abertas; salários chegam a R$ 14 mil

Adapec realiza mapeamento de aves migratórias na Ilha do Bananal para prevenção à Influenza aviária

Adapec realiza mapeamento de aves migratórias na Ilha do Bananal para prevenção à Influenza aviária

Projeto vai monitorar desembarques pesqueiros no Tocantins e em Roraima

Projeto vai monitorar desembarques pesqueiros no Tocantins e em Roraima

+ LIDAS

Confira a programação da Expoara 2024

Confira a programação da Expoara 2024

22/04/2024
Filho de ex-prefeito é assassinado a tiros durante assalto em fazenda; criminosos fogem com carros e reféns

Filho de ex-prefeito é assassinado a tiros durante assalto em fazenda; criminosos fogem com carros e reféns

21/02/2025
Endividado, megaprodutor do Tocantins paralisa pagamento aos credores

Endividado, megaprodutor do Tocantins paralisa pagamento aos credores

06/11/2024
Frísia leva seus serviços e soluções para a Agrotins 2024

Calendário de eventos agro no Tocantins: Confira as principais feiras, exposições e festas ao longo de 2025

26/03/2025
Confira a programação da 49ª Expo Gurupi

Confira a programação da 49ª Expo Gurupi

19/04/2024

LEIA TAMBÉM

Nova Carteira de Identidade (CIN) já está nas mãos de 17 milhões de brasileiros e brasileiras

Nova Carteira de Identidade (CIN) já está nas mãos de 17 milhões de brasileiros e brasileiras

17/12/2024
Alerta: Número de raios no Tocantins ultrapassa a marca de 2,6 milhões em 2025

Alerta: Número de raios no Tocantins ultrapassa a marca de 2,6 milhões em 2025

06/05/2025
Agrotins 25 anos se aproxima com preparativos acelerados e expectativa de superar resultados anteriores

Agrotins 25 anos se aproxima com preparativos acelerados e expectativa de superar resultados anteriores

15/04/2025
COAPA implanta fábrica de rações para atender pecuaristas e criadores de suínos e aves

COAPA implanta fábrica de rações para atender pecuaristas e criadores de suínos e aves

23/07/2024

SOBRE

Tocantins Rural
Tocantins Rural

O objetivo desse site é fazer com que o produtor, o lojista, o pesquisador e o investidor fiquem bem informados sobre o que acontece no Tocantins quando o assunto é agronegócio e agricultura familiar.

EDITORIAS

  • Agricultura
  • Agricultura Familiar
  • Economia
  • Estadual
  • Inovação
  • Meio Ambiente
  • Nacional
  • Pecuária
  • Pesca e Agricultura
  • Política

INSTITUCIONAL

  • Quem Somos
  • Acervo
  • Média Kit
  • Contato

ATENDIMENTO

Segu-Sex: 08h-18h
(63) 98447-6190
tocantinsrural.brasil@gmail.com

© 2023 Tocantins Rural - Notícias do meio rural.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Artigos
  • Destaques
  • Inovação
  • Estadual
  • Agricultura Familiar
  • Economia
  • Agricultura
  • Pecuária
  • Pesca e Agricultura
  • Meio Ambiente
  • Política
  • Nacional
  • Vídeos

© 2023 Tocantins Rural - Notícias do meio rural.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar